Quem acompanha as novidades de eletrodomésticos já percebeu: o cooktop de indução virou protagonista nas cozinhas brasileiras. Compacto, econômico e cheio de recursos inteligentes, o aparelho caminha para deixar o fogão a gás no passado. A seguir, destrinchamos os números mais recentes do setor, os fatores que puxam a adoção e o que esperar de 2024 em diante.
Panorama atual do mercado brasileiro de cooktops de indução
O segmento de indução vem surfando um crescimento de dois dígitos ao ano, impulsionado pelo boom de reformas pós-pandemia e pelo avanço das construtoras que já entregam apartamentos sem tubulação de gás. Hoje, os modelos de indução respondem por 18% de todos os cooktops vendidos no país, mas analistas como a Euromonitor projetam que essa fatia ultrapasse 25% até 2026.
Esse salto tem dobradinha de força: de um lado, importações asiáticas cada vez mais baratas; do outro, marcas nacionais que inauguraram linhas de produção locais em 2023. Além disso, o mercado se segmentou em três frentes bem definidas:
- Premium: painéis touch full glass e potência acima de 3.600 W.
- Intermediária: design minimalista, quatro zonas e preço competitivo.
- Portáteis: uma ou duas bocas, ideais para estúdios, lofts e casas de temporada.
Esse mix ampliado garante opções para diferentes bolsos e perfis, dando ainda mais fôlego ao crescimento.

Principais fatores que impulsionam a adoção
Não é só modismo. Há pelo menos quatro razões técnicas que explicam por que o cooktop de indução caiu no gosto dos brasileiros:
- Eficiência energética: testes do Inmetro mostram economia de até 30% frente ao fogão a gás, já que o calor vai direto para a panela.
- Segurança doméstica: a superfície se mantém fria e o desligamento automático evita acidentes, fator decisivo para famílias com crianças ou pets.
- Design minimalista: sem grades ou bocais, harmoniza com cozinhas integradas e valoriza imóveis em revenda.
- Incentivos sustentáveis: programas como o IPTU Verde e bandeiras tarifárias favoráveis em horários de baixo consumo turbinaram as vendas nos últimos dois anos.
Perfil do consumidor e comportamento de compra
Levantamento recente da Opinion Box aponta que Millennials e geração Z respondem por 58% das buscas online por eletrodomésticos inteligentes. Esse público valoriza conectividade, design e rapidez na entrega.
Nas lojas físicas, as classes A e B ainda concentram 70% dos tíquetes de cooktops de indução, mas a classe C exibe o crescimento mais acelerado, puxada por opções de entrada e cashback em aplicativos de desconto.
Outro dado importante: 64% dos compradores consideram suporte pós-venda e garantia estendida fatores decisivos. Reviews de chefs e creators de culinária no TikTok também geram picos de procura, principalmente durante promoções relâmpago como Black Friday e 11.11.
Comparativo competitivo: indução versus gás e elétrico tradicional
Para esclarecer as diferenças técnicas e financeiras, veja a tabela a seguir. Ela resume resultados de ensaios do Senai Cimatec em parceria com a Abrasel.
Critério | Indução | Gás | Elétrico tradicional |
---|---|---|---|
Tempo para ferver 1 L de água | 2 min 40 s | 5 min 30 s | 4 min 55 s |
Economia anual média (uso intenso) | R$ 300 | — | R$ 80 |
Emissões de CO₂ em 5 anos | Redução de até 1 t | Zero redução | Redução de 0,3 t |
Investimento inicial | ≈ 40% maior | Menor | Médio |
Payback estimado | 2 a 3 anos | — | 4 a 5 anos |
“O payback rápido, aliado à experiência de cozimento precisa, faz do cooktop de indução o eletro mais disruptivo desde o micro-ondas.” — Juliana Prado, analista sênior da GfK
Desafios e mitos que ainda travam o mercado
Apesar do ritmo acelerado, algumas barreiras precisam ser derrubadas:

Panelas ferromagnéticas: muitos consumidores acreditam que precisam trocar todo o jogo de panelas. Na prática, peças de inox fundo triplo ou ferro fundido já são compatíveis e custam menos do que se imagina.
Instalação elétrica: o cooktop requer tomada de 220 V e disjuntor dedicado. O desconhecimento sobre essa adequação gera insegurança, principalmente em prédios antigos.
Manutenção: diferentemente do mito, a assistência é simples. A maioria das falhas se resolve com atualização de software ou troca de placa eletrônica, processos rápidos e com custo decrescente.

Experiência em loja: falta demonstração ao vivo. Sem testar, o usuário não percebe a rapidez da indução. Varejistas que instalaram um “cooktop test drive” viram o ticket médio subir 18%, segundo a SBVC.
Oportunidades e tendências para 2024-2028
O horizonte próximo reserva inovações que podem dobrar o tamanho do mercado em cinco anos:
- IoT e voz: receitas guiadas por Alexa e Google Assistant chegaram nos lançamentos de 2024.
- Portáteis para motorhomes: turbinam o nicho de campismo, com modelos de 1.500 W operando em tomadas de 110 V.
- Materiais recicláveis: marcas como Electrolux e Midea já testam vidro cerâmico reciclado e embalagem zero plástico.
- Arquitetura modular: placas que permitem adicionar bocas extras sem substituir o aparelho inteiro.
- Venda direta ao consumidor: marketplaces próprios eliminam intermediários, reduzindo o preço final em até 15%.
Checklist de compra: como escolher seu cooktop de indução
Antes de bater o martelo, use o checklist abaixo para garantir a melhor escolha:
- Potência e zonas: famílias grandes devem buscar pelo menos 4 zonas e 3.600 W. Para solteiros, 2 zonas bastam.
- Compatibilidade elétrica: confirme se o quadro de luz suporta a amperagem exigida e se há tomada 220 V próxima.
- Recursos extras: função booster para ferver água mais rápido, timer individual e trava do painel elevam a praticidade.
- Assistência técnica: verifique a rede autorizada na sua região. Distância maior que 50 km pode encarecer reparos.
- Pacote promocional: se possível, escolha kits que incluam panelas ferromagnéticas. O combo sai mais barato que compras separadas.
Seguindo esses passos, você evita surpresas e garante um upgrade de cozinha que combina eficiência, design e sustentabilidade. O cooktop de indução já é o presente — e promete dominar o futuro das nossas panelas.
Perguntas Frequentes
Por que os cooktops de indução estão ganhando espaço nas cozinhas brasileiras?
Os cooktops de indução unem design minimalista, eficiência de até trinta por cento na conta de luz, segurança superior e instalação compatível com apartamentos novos sem tubulação de gás, por isso avançam a ritmo de dois dígitos anuais no Brasil.
Quais categorias de cooktops de indução existem atualmente no mercado nacional?
O mercado está segmentado em linha premium com painéis touch e potências altas, faixa intermediária de quatro zonas com preço competitivo e versões portáteis de uma ou duas bocas, atendendo perfis que vão de chefs exigentes a moradores de estúdios.
A economia de energia compensa o investimento inicial mais alto do aparelho?
Embora custe cerca de quarenta por cento a mais na compra, testes do Inmetro indicam economia anual média de trezentos reais e payback entre dois e três anos, sem contar a valorização imobiliária que acompanha projetos sem gás encanado.

É necessário trocar todas as panelas para usar um cooktop de indução?
Não é preciso trocar tudo, pois panelas de inox fundo triplo ou ferro fundido já funcionam perfeitamente, bastando verificar se o fundo atrai ímã; apenas peças de alumínio puro ou cobre ficaram realmente incompatíveis e podem ser substituídas gradualmente.
Que adequações elétricas preciso fazer antes de instalar um modelo de indução?
O aparelho exige tomada 220 volts, fio compatível e disjuntor dedicado, adaptações simples para um eletricista, mas indispensáveis para garantir potência plena e evitar quedas disjuntores, especialmente em prédios antigos onde convence-se facilmente síndicos com laudo técnico curto.
Como o comportamento de compra dos Millennials e Gen Z influencia esse segmento?
Millennials e geração Z pesquisam online, valorizam conectividade e reviews de criadores, respondendo por cinquenta e oito por cento das buscas e gerando picos de vendas em promoções relâmpago, o que força marcas a oferecer entrega rápida, cashback e aplicativos de controle do cooktop.
Quais mitos mais comuns ainda travam a adoção dos cooktops de indução?
Entre os mitos estão achar que assistência técnica é cara, imaginar falta de potência para frituras e medo de choque elétrico; na prática manutenção resolve-se com placa eletrônica barata, potência supera gás em fervura e superfície fria reduz riscos domésticos significativamente.
Que inovações esperadas entre 2024 e 2028 podem impulsionar ainda mais o mercado?
Entre 2024 e 2028 chegarão modelos integrados a Alexa, receitas guiadas por voz, sensores que reconhecem formato da panela, versões compactas para motorhomes e placas modulares, cenário que pode dobrar o mercado segundo projeções da Euromonitor e GfK.
Fonte: Canal ThauTEC

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