Se cozinhar já deixou de ser apenas uma necessidade para virar hobby, os fogões elétricos portáteis entraram no radar de quem vive em apartamentos compactos, administra imóveis para temporada ou simplesmente quer aposentar o botijão de gás. Em 2025, esse segmento mostra sinais claros de maturidade no Brasil, com novas tecnologias, preços mais acessíveis e um público cada vez mais atento ao consumo energético. A seguir, mergulhamos nas tendências que vão pautar o mercado nos próximos anos.
Panorama do mercado brasileiro de fogões elétricos portáteis
O Brasil registrou alta média de 27 % ao ano nas vendas de fogões elétricos portáteis entre 2022 e 2024, de acordo com estimativas da consultoria GfK. O ritmo acelerado tem raízes na urbanização intensa, no crescimento de moradias até 40 m² e na popularização de locações curtas em plataformas como Airbnb, que somavam 430 mil anúncios ativos em abril de 2024.
A busca por soluções mais limpas também influencia. Em pesquisa do Instituto Clima e Sociedade, 41 % dos entrevistados disseram estar dispostos a trocar o gás de cozinha por alternativas elétricas se o custo ficar no mesmo patamar. O cenário ganha tração com incentivos estaduais à eficiência energética e a perspectiva de bandeiras tarifárias menos agressivas graças ao avanço das renováveis na matriz elétrica.
“O consumidor brasileiro começa a enxergar o fogão elétrico como investimento em conforto e segurança, não apenas como quebra-galho”, resume Camila Simon, analista de mercado da Abinee.
Indução ou resistência elétrica: comparação de tecnologias
Embora ambos aqueçam panelas, os princípios de funcionamento são distintos. Na resistência elétrica, a energia passa por uma bobina metálica que esquenta e transfere calor por contato. Na indução, campos eletromagnéticos excitam as moléculas ferromagnéticas da panela, gerando calor direto no utensílio.

Essa diferença se traduz em rendimento. Pesquisas do Inmetro mostram eficiência de até 92 % nos modelos de indução, contra 70 % nos equipamentos com resistência tradicional. O salto, porém, exige panelas magnéticas. Quem já possui jogo de inox ou ferro fundido normalmente está pronto, mas panelas de alumínio puro ficarão de fora.
O bolso ainda pesa na decisão. Um fogão portátil de resistência parte de R$120, enquanto um cooktop de indução de mesa começa perto de R$280. A boa notícia é a tendência de queda nos preços, fruto do maior volume importado da Ásia e da nacionalização de componentes, o que pode reduzir até 15 % do custo médio até o fim de 2025.
Segmentação de público e padrões de uso
Com ofertas cada vez mais variadas, entender quem compra e por quê ajuda marcas e varejistas a afinar o discurso.
- Solteiros e casais em studios: enxergam no fogão portátil a chance de ter cozinha funcional sem abrir mão de espaço. Design minimalista e baixa emissão de calor são decisivos.
- Proprietários de temporada: priorizam modelos robustos, fáceis de limpar e que aguentem uso intenso. Garantia estendida vira diferencial na atração de hóspedes.
- Adeptos de camping urbano: escolhem equipamentos leves, muitas vezes de uma boca, alimentados por tomada 127 V comum.
- Consumidores “energy geeks”: monitoram o custo por kWh em tempo real no smartphone. Para eles, a indução com ajustes finos de potência é quase obrigação.
Design e funcionalidades que ditam tendência em 2025
O elemento “portátil” não significa abrir mão de sofisticação. A estética de 2025 destaca tampo em vidro cerâmico ou vidro temperado, bordas chanfradas e iluminação LED. O painel digital substitui botões físicos, oferecendo timer regressivo de até 180 minutos, travas de segurança infantil e ajustes de 100 W em 100 W.
Em segurança, sensores de temperatura identificam superaquecimento e desligam o aparelho. Modelos premium contam com detecção de panela vazia, evitando desperdício de energia. A integração com apps domésticos e assistentes de voz traz conveniência: basta pedir à Alexa para reduzir a potência de fritura enquanto você responde ao WhatsApp.
Análise de custo e consumo de energia
A pergunta que não quer calar é: quanto gasta realmente um fogão elétrico portátil? Consideramos tarifa residencial Enel SP (maio/2025) de R$0,82 por kWh.
O quadro abaixo compara consumo mensal de modelos populares de 1 e 2 bocas em três perfis de uso.
Potência nominal | Uso leve (1 h/dia) | Uso moderado (2 h/dia) | Uso intenso (4 h/dia) |
---|---|---|---|
1 boca – 1 200 W | 36 kWh R$29,52 | 72 kWh R$59,04 | 144 kWh R$118,08 |
2 bocas – 2 000 W | 60 kWh R$49,20 | 120 kWh R$98,40 | 240 kWh R$196,80 |
Comparando com o botijão de 13 kg (R$130 em São Paulo) que dura cerca de 45 dias em uso moderado, um fogão de indução de 1 200 W se paga em média em 18 a 24 meses para quem consome até 2 h diárias. O retorno é ainda mais rápido em residências com geração fotovoltaica, onde o custo marginal do kWh pode cair para R$0,20.
Para reduzir a conta de luz, vale:

- Usar tampa nas panelas para acelerar o cozimento.
- Selecionar potência mínima necessária, evitando fervuras desnecessárias.
- Aproveitar o calor residual desligando 2 minutos antes do ponto ideal.
Cenário competitivo e participação das principais marcas
Philco, Cadence e Agratto lideram em volume, graças à ampla distribuição em marketplaces e eletrodomésticos de entrada. Elgin consolida espaço em nichos B2B, abastecendo redes de hotelaria, enquanto a Electrolux aposta em posicionamento premium, com design escandinavo e conectividade embarcada.
Estrategicamente, Cadence disputa preço agressivo, lançando modelos abaixo de R$200. Philco foca em confiabilidade e campanhas “smart home ready”. Já a Electrolux investe pesado em P&D, trazendo cooktops de indução bivolt com adaptação automática de potência.
O mercado ainda comporta novos entrantes, sobretudo em categorias ultracompactas ou com acabamentos premium, segmento onde marcas como Brastemp e Oster ainda engatinham. Importante lembrar: selos do Inmetro e certificações IEC de segurança são pré-requisitos para conquistar consumidores mais exigentes.
Recomendações para varejistas e produtores de conteúdo
Quem vende online precisa ir além das fotos de catálogo. Reviews comparativos com testes de fervura, temperatura da superfície e análise de consumo criam confiança e reduzem devoluções.

No SEO, as long-tails que mais convertem incluem “fogão de indução portátil 220 V” e “fogão elétrico de uma boca consumo kWh”. Artigos que respondem a essas intenções apresentam taxa de cliques 34 % superior, segundo a SEMrush Brasil.
Programas de afiliados elevam o ticket médio ao sugerir kits de panelas magnéticas ou filtros de linha. Já a estratégia omnichannel deve integrar estoque da loja física com o marketplace. O cliente pode retirar em 2 horas e ainda testar o produto antes de levar, prática que aumenta a taxa de conversão em até 18 %.
Perspectivas futuras e considerações finais
Projeções da EPE indicam que o parque de fogões elétricos portáteis no Brasil pode saltar de 6,7 milhões de unidades em 2024 para 11,3 milhões em 2028. Essa escalada virá acompanhada de regulações: o governo sinaliza estabelecer índice mínimo de 85 % de eficiência para novas homologações a partir de 2027.
A transição energética e o avanço da geração distribuída devem estimular ainda mais a migração do gás para a eletricidade. Com sistemas fotovoltaicos residenciais, cozinhar “de graça” será a próxima fronteira de adoção.
Em suma, 2025 inaugura uma fase de consolidação e sofisticação dos fogões elétricos portáteis. Para consumidores, a oferta maior se traduz em design premium, segurança reforçada e consumo menor. Para indústrias e varejistas, despontam desafios em diferenciação, eficiência e comunicação de valor. Quem alinhar inovação e transparência sairá na frente nessa cozinha do futuro.
Perguntas Frequentes
Vale a pena trocar o botijão de gás por fogão elétrico portátil?
Sim, principalmente para quem cozinha até duas horas diárias, pois o custo mensal pode ficar abaixo do valor de um botijão e o retorno do investimento ocorre em cerca de dois anos, oferecendo ainda segurança, ausência de chama e integração com geração fotovoltaica.
Indução ou resistência: qual tecnologia oferece maior eficiência no dia a dia?
Modelos de indução convertem até 92 por cento da energia em calor direto na panela, enquanto resistências ficam em torno de 70 por cento, resultando em preparo mais rápido, economia na fatura elétrica e menor aquecimento do ambiente, apesar do preço inicial um pouco maior.
Quais cuidados reduzem o consumo de energia durante o cozimento diário?
Manter tampas nas panelas, escolher a potência mínima que sustenta fervura, desligar o fogão dois minutos antes do ponto ideal e aproveitar calor residual podem reduzir o consumo em até vinte por cento, segundo medições do Inmetro, sem comprometer sabor ou textura dos alimentos.
Fogão portátil serve para apartamentos studios com espaço limitado na cozinha?
Para studios de menos de quarenta metros quadrados, o fogão portátil de uma ou duas bocas libera espaço valioso, emite pouco calor, dispensa tubulação de gás e pode ser guardado em gaveta ou bancada após o uso, mantendo a cozinha elegante e funcional.

Preciso comprar panelas novas para usar um cooktop de indução?
Cooktops de indução exigem panelas com fundo magnético como inox ou ferro fundido; se já possui essas peças não precisa trocar nada, porém recipientes de alumínio puro ou vidro não aquecem, então vale testar com ímã simples antes de comprar panelas novas.
Quanto gasta por mês um modelo de uma boca em uso moderado?
Em uso moderado de duas horas diárias um aparelho de uma boca e mil e duzentos watts consome cerca de setenta e dois quilowatt hora por mês, custando aproximadamente cinquenta e nove reais na tarifa paulista de maio de 2025, valor competitivo frente ao botijão.
Quais funcionalidades de segurança importam na escolha do fogão elétrico portátil?
Procure sensores de superaquecimento, desligamento automático, trava infantil, detector de panela vazia e corpo em vidro temperado; esses recursos evitam acidentes, economizam energia e aumentam a durabilidade do equipamento, especialmente em imóveis de temporada onde nem sempre o usuário lê o manual.
Existem incentivos ou fatores que podem baratear a conta de luz?
Estados oferecem descontos em ICMS para eletrodomésticos eficientes e a expansão das renováveis promete bandeiras tarifárias menos onerosas; quem instala geração solar própria também reduz drasticamente o custo marginal do quilowatt, tornando o fogão elétrico ainda mais atrativo financeiramente.
Fonte: Canal

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