Está na dúvida entre investir em um fogão elétrico tradicional ou partir logo para o modelo de indução? Essa é uma pergunta que milhões de brasileiros farão em 2025, ano em que as vendas de cooktops e fogões sem chama devem bater novo recorde, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Eletrodomésticos (Eletros). Para ajudar você a tomar a melhor decisão, exploramos neste guia tudo o que realmente importa: funcionamento, desempenho, segurança, custos e impacto ambiental.
Melhores Fogões 5 Bocas 2025







Por que comparar fogão elétrico e de indução em 2025?
De 2020 a 2024, as vendas de fogões elétricos cresceram 26 % no Brasil, enquanto os de indução avançaram 41 % no mesmo período. O motivo principal é a busca por equipamentos mais eficientes e sustentáveis, aliado à maior oferta de modelos e à popularização de instalações planejadas com cooktops.
Em 2025, a decisão de compra ganhou novos contornos: tarifas de energia mais altas, programas de incentivo ao uso de eletricidade renovável e, claro, a evolução tecnológica que reduziu preços e elevou a segurança. Ao final deste artigo, você terá um panorama claro para escolher o fogão que melhor se encaixa no seu orçamento e no seu estilo de vida.

Como funciona um fogão elétrico?
O fogão elétrico clássico utiliza uma resistência elétrica para gerar calor. Essa resistência fica sob a superfície vitrocerâmica (nos cooktops) ou integrada nas bocas metálicas (nos modelos de piso). Quando a corrente passa, a resistência aquece e transfere calor indiretamente à panela por condução.
Essa tecnologia é compatível com praticamente qualquer tipo de panela — alumínio, inox, ferro, vidro refratário — e não exige adaptação de utensílios. No entanto, o calor residual permanece por vários minutos após o desligamento, o que representa tanto um risco de queimadura quanto uma pequena perda energética.
Como funciona um fogão de indução?
Já o fogão de indução aquece de forma diferente. Sob a placa de vidro, bobinas geram campos eletromagnéticos que induzem correntes no fundo da panela ferromagnética. É a própria panela que vira a fonte de calor, atingindo temperaturas altas em poucos segundos.
O processo apresenta eficiência superior a 90 % e reduz drasticamente o tempo de aquecimento. A superfície de vidro permanece relativamente fria, aumentando a segurança e facilitando a limpeza. O único requisito é usar panelas com fundo magnético — ferro fundido ou inox com camada ferromagnética.
Desempenho e eficiência energética
Se o seu critério principal é velocidade e economia na conta de luz, preste atenção nos números abaixo, baseados nos testes INMETRO 2025 para cooktops de 4 zonas:
- Tempo médio para ferver 1 L de água: indução 3 min 40 s vs. elétrico 7 min 15 s.
- Consumo por preparo standard (refeição para 4 pessoas): indução 0,25 kWh vs. elétrico 0,35 kWh.
- Aproveitamento de calor: indução 92 % vs. elétrico 70 %.
Na prática, famílias que cozinham duas vezes ao dia podem economizar até 18 kWh por mês usando indução. Considerando o valor médio de R$ 0,90/kWh em 2025, isso representa cerca de R$ 16 mensais, ou R$ 190 ao ano.
Segurança e praticidade no dia a dia
Segurança é outro ponto decisivo. A ausência de chama elimina riscos de vazamento de gás, mas cada tecnologia ainda tem particularidades.
“Nos testes de 2025, a temperatura da superfície dos fogões de indução permaneceu abaixo de 60 °C, mesmo após 10 min de uso contínuo. Já nos modelos elétricos, o vidro chegou a 180 °C.” — Relatório INMETRO
Confira os principais recursos:
- Calor residual: nos elétricos, a superfície demora a esfriar;
- Desligamento automático: presente em ambos, mas mais rápido na indução;
- Trava de segurança infantil: padrão nos modelos 2025;
- Limpeza: basta passar um pano úmido, porém o vidro quente do elétrico pode incrustar resíduos;
- Ruído: fogões de indução usam um cooler interno. O som é similar a um notebook em uso intenso e pode incomodar quem busca silêncio total.
Custos iniciais, instalação e manutenção
O investimento inicial ainda é o grande divisor de águas. Veja as médias de preço em 2025:
- Fogão elétrico 4 bocas: R$ 1.200 a R$ 2.500;
- Fogão de indução 4 zonas: R$ 1.800 a R$ 3.500.
Ambos exigem tomada 220 V e disjuntor dedicado de 32 A. Na indução, o custo adicional pode ficar por conta das panelas compatíveis: um jogo básico sai por R$ 400 a R$ 800. Quanto à durabilidade, resistências elétricas duram cerca de 5 a 7 anos, enquanto placas de indução ultrapassam 10 anos, segundo fabricantes.
Manutenções típicas (troca de placa eletrônica ou resistência) variam de R$ 300 a R$ 600, mas a indução costuma exigir técnicos autorizados, o que encarece um pouco o serviço.

Impacto ambiental e sustentabilidade
A menor perda de calor torna o fogão de indução o campeão em eficiência, reduzindo o desperdício de energia. Se a eletricidade vier de fontes renováveis — como solar ou eólica —, as emissões de CO₂ caem quase a zero durante o uso.
Ambos os equipamentos possuem componentes recicláveis (alumínio, vidro, cobre). O descarte correto é obrigatório, pois as placas eletrônicas contêm metais pesados. O Selo Procel 2025 já classifica fogões por faixa de eficiência, e vários estados oferecem desconto na conta de luz para quem substitui fogões a gás por elétricos de alta performance.
Tabela comparativa rápida
Para visualizar as diferenças em segundos, consulte a tabela abaixo.
Criterio | Fogão Elétrico | Fogão de Indução |
---|---|---|
Preço médio (4 bocas) | R$ 1.200 – R$ 2.500 | R$ 1.800 – R$ 3.500 |
Eficiência energética | ≈ 70 % | ≈ 92 % |
Tempo para ferver 1 L | 7 min 15 s | 3 min 40 s |
Segurança (calor superficial) | Muito quente | Relativamente fria |
Compatibilidade de panelas | Quase todas | Apenas fundo magnético |
Ruído | Silencioso | Leve ruído de cooler |
Manutenção típica | Resistência (R$ 300) | Placa eletrônica (R$ 450) |
Qual é o melhor para cada perfil de usuário?
Não existe resposta única. A escolha depende do seu estilo de uso, espaço e orçamento:
- Apartamentos compactos e cozinhas gourmet: indução, pelo design minimalista e menor dissipação de calor;
- Famílias grandes: elétrico ou indução com 5–6 zonas; a economia de tempo na indução se torna mais evidente;
- Chefs amadores: indução oferece controle de temperatura quase instantâneo, ideal para caldas e reduções;
- Lares com crianças ou idosos: indução é mais segura devido à superfície fria e desligamento automático quando a panela é removida;
- Orçamento limitado: elétrico ainda custa menos e dispensa troca de panelas.
Conclusão e recomendações finais
Em resumo, o fogão de indução leva vantagem em eficiência, velocidade e segurança, mas exige investimento inicial maior e panelas específicas. O fogão elétrico tradicional continua sendo uma opção confiável para quem valoriza custo de aquisição mais baixo e compatibilidade universal de utensílios.
Antes de bater o martelo, avalie:
- Quanto tempo você passa cozinhando por dia;
- Se já possui panelas compatíveis;
- Orçamento para instalação elétrica dedicada;
- Prioridade à economia de energia versus custo inicial.
O mercado deve seguir evoluindo até 2030 com modelos híbridos, sensores de peso e integração a assistentes virtuais. Fique atento às novas etiquetas Procel e aos programas estaduais de bônus para troca de equipamentos.
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